Daqui a três semanas, o Papa Francisco abrirá as portas do Vaticano para receber bispos do mundo inteiro. A pauta do sínodo — como é conhecido o encontro, que se prolongará durante todo o mês de outubro — é a Amazônia, que, devido à sequência de desmatamentos e queimadas, tornou-se onipresente no noticiário mundial recente
Distribuída por nove países, a floresta é a casa de 34 milhões de pessoas, das quais 3 milhões de indígenas, de 390 grupos étnicos. O atentado à sua subsistência é uma das principais preocupações da Santa Sé . Outra é a presença dos religiosos na região.
Secretário especial do sínodo, o monsenhor peruano David Martínez ressalta que “não queremos ser uma Igreja de visita”. Por isso, em um documento preparatório, a assembleia sugere dar “um rosto amazônico” à catequese , capacitando os indígenas a catequizarem dentro de suas comunidades. Desta forma, superariam a dificuldade de acesso dos sacerdotes.
— Os bispos mostraram que havia uma certa debilidade em manter-se constantemente em um local — explica Martínez. — Queremos que essas populações indígenas assumam papel de artífices da Igreja. Que não são sejam apenas receptores da mensagem, mas também mensageiros.
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