O deputado federal Zé Neto (PT) diz ver hoje o governador Rui Costa (PT) como a principal alternativa do partido para disputar a Presidência da República em 2022. Na avaliação do parlamentar baiano, o nome do correligionário deve ser levado em conta sobretudo num cenário em que o ex-presidente Lula esteja impedido de participar do pleito.
“O nome que está aí hoje, crescendo no país, é o nome de Rui. Isso aí é nítido pra todo mundo. Agora, se você perguntar qual o nome que nós tempos, é o do companheiro Lula. Todo mundo sabe disso daí. Agora a gente tem que lembrar que, diante de todas dessas situações que ele está enfrentando, ele vai ter condições de ser candidato lá na frente. Se tiver, é o nosso principal candidato”, afirmou Zé Neto em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (16).
“A alternativa de ter Rui [candidato] a presidente da República é uma alternativa da Bahia, do Nordeste e de uma grande parte do Brasil hoje. Rui consegue conversar com setores médios, com setores produtivos, com trabalhadores. É um exemplo para o país”, reiterou o deputado.
Declaração de Rui causa mal-estar no PT
Em declaração à revista Veja que chegou às bancas no fim de semana, Rui Costa disse estar disposto a assumir qualquer tarefa no partido, dentre as quais a de se lançar como candidato ao Planalto. A Executiva Nacional da sigla, por sua vez, divulgou uma nota em que considerou a declaração “extemporânea” e disse que saberá discutir o assunto no momento adequado.
À publicação, o governador também afirmou que o PT deveria ter apoiado Ciro Gomes (PDT) na eleição presidencial do ano passado, o que também foi rebatido pela direção da sigla.
Para Zé Neto, a reação da sigla trata-se de uma questão interna, segundo ele, já resolvida.
“Todo mundo sabe como a gente vê Rui aqui na Bahia. Ele está reafirmando que é mais PT do que nunca. Uma das coisas que ele [Rui] colocou o próprio Lula coloca: é preciso lutar pela liberdade de Lula. O Lula Livre é a nossa principal manifestação dentro do PT. Mas não podemos ficar só nessa situação de buscar que isso seja o tudo da discussão política, porque agora tem outras coisas a serem tratadas no Brasil e que dependem de outras alianças para que a gente possa ao menos auferir algum êxito”, disse.
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