A delação premiada de Alexandre Margotto, ex-sócio de operador de propina de Eduardo Cunha, implica o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) em desvios na Caixa Econômica Federal. Em depoimento apresentado no Fantástico, da Rede Globo, Margotto diz que o Lucio Funaro – apontado como doleiro ligado a Cunha – mantinha influência sobre Geddel.
“Segundo Funaro, ele mandava no Geddel. Tinha muita influência sobre ele na Caixa”, revelou. Ainda em depoimento, segundo Margotto, Funaro relatou ter ganho “muito dinheiro” com desvios operacionalizados por Geddel.
De acordo com o delator, a propina era dividia entre Funaro, Cunha e outros políticos como Geddel e o ex-presidente do Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves.
Em um caso de desvio no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, ficou acertado, por exemplo, um desvio de R$ 280 mil. Parte do dinheiro iria para Funaro e o restante para Cunha e políticos aliados.
Em nota enviada ao programa global, a defesa disse que Geddel Vieira Lima não tem contato com Margotto e disse que vai prestar esclarecimentos quando tiver os autos.
Esta semana, jornais já noticiavam que a delação de Margotto iria implicar Geddel no esquema de propina. O ex-ministro é investigado pela Polícia Federal e pelo MPF sob a suspeita de comandar, juntamente com Cunha, o esquema de corrupção na Caixa. Ele foi alvo da Operação Cui Bono? (a quem interessa?), em janeiro.
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