
A economia da China, afetada pela crise do coronavírus, encolheu 6,8% no primeiro trimestre desde ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Este é o primeiro recuo no PIB (Produto Interno Bruto) chinês pelo menos desde 1992, quando o país começou a ter registros trimestrais.
O declínio foi maior do que os 6,5% previstos pelos analistas em uma pesquisa da Reuters e reverte uma expansão de 6% no quarto trimestre de 2019.
A queda histórica na segunda maior economia do mundo ocorre após os esforços para conter a pandemia. O novo coronavírus surgiu pela primeira vez na China no final do ano passado, causando o fechamento de fábricas, transportes e shoppings centers.
Fechamentos similares em vigor nas principais economias do mundo devastaram o comércio global e sugerem que uma recuperação imediata da China provavelmente está longe.
O anúncio da retração do PIB chinês confirma as projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional), anunciadas nesta semana, de um cenário sombrio para a economia no mundo todo paralisação de diversos setores em meio à pandemia.
Segundo o organismo financeiro, a economia global vai sofrer retração de 3% em 2020, a maior desde a crise de 29, e a recuperação deve aparecer somente no ano que vem, ainda de forma parcial e bastante incerta.
Nas projeções do fim de 2019 —antes do início da pandemia— o FMI esperava que o PIB da China crescesse 5,8% em 2020.
Agora, analistas ouvidos pela Reuters preveem que o país encerre o ano com crescimento de apenas 2,5%.
Se confirmado, este seria o pior desempenho da economia chinesa desde 1976, ano final da Revolução Cultural liderada por Mao Tsé-Tung.
Folha de SP
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