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O empate com o Botafogo, neste domingo, 27, no Engenhão, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, serviu para o Vitória manter os três jogos de invencibilidade no campeonato. Ademais, a partida apenas evidenciou sérios problemas no time, como a dependência de Neilton na criação e a deficiência na transição entre os setores do campo. O placar de 1 a 1 manteve o Leão na 14ª colocação.
Há muito para se corrigir e pouco tempo hábil de trabalho: a próxima partida já será na próxima quarta-feira, contra o Internacional, às 19h30, no Barradão.
O técnico Vagner Mancini realmente não pode tirar ‘leite de pedra’, mas alguns ajustes são necessário. As laterais, por exemplo, ainda são fontes de lances perigosos contra a meta rubro-negra. No apoio, o participativo Lucas não consegue dar sequência às tramas.
Mas a principal preocupação é a dependência do time ao seu camisa dez. Neilton destoa de seus companheiros em variados quesitos: movimentação, técnica, precisão, objetividade e, até mesmo, força de vontade. É salutar ter um jogador desses no elenco, mas preocupante se o time se reduzir ao seu talento.
A mudança passa por um conceito de jogo. Para lembrar, o Vitória começou o ano encantando, principalmente, pela proximidade dos jogadores e pelas várias triangulações. Neilton girava e, por vezes, estava na intermediária enquanto o restante do time articulava o ataque. A parceria com Bryan e Juninho dava certo e era eficiente. Agora, o craque se vê sozinho e isolado em campo.
O jogo
O Vitória entrou em campo com uma postura nitidamente precavida. Com uma linha de cinco defensiva, o time se resguardava dos avanços dos laterais rivais, umas das principais armas do Botafogo. A formação, entretanto, comprometeu o rendimento ofensivo do time. E por pouco não atrapalhou também lá atrás. O Vitória pecava na saída de bola, errando passes próximo à sua área.
Do outro lado, o Botafogo também contribuía para o baixo nível técnico da primeira etapa. Tanto que o primeiro tempo terminou com elevado índice de erros de passe: 36, no total (sendo 19 só do Rubro-Negro). O jogo seguia moroso, sem ímpeto por parte dos dois times. Até que, aos 38 minutos, Jefferson saiu jogando mal, Neilton acreditou no lance, se antecipou a Marcinho e cruzou rasteiro para Denílson, com o gol vazio, empurrar para as redes. Mesmo sem grande atuação, o Vitória saía na frente.
Um gol que lembrou o primeiro tento marcado no triunfo diante do Vasco, pela 5º rodada, quando o próprio Neilton acreditou na falha do goleiro e possibilitou o gol de um companheiro de equipe – na ocasião, André Lima.
O gol fez o Leão acordar na partida, equilibrar a posse de bola e ensaiar tramas ofensivas. Mas, aos 43 minutos, o próprio Jefferson voltou a ter participação direta em gol. Desta vez, a favor de seu time. O chutão do goleiro serviu como assistência para Kieza, que ganhou de Ramon no corpo a corpo e saiu na frente de Elias. Impiedoso, o centroavante encheu o pé para empatar a partida.
Na volta do intervalo, a impressão foi que os times ficaram no vestiário. O Vitória só resolveu jogar nos 15 minutos finais, quando passou a ter mais volume e ameaçar o rival. Por pouco o empate não foi por água abaixo, quando Rodrigo Lindoso cabeceou para grande defesa de Elias.
A Tarde
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