O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato de senador. A situação do senador se complicou nesta quarta-feira (17), após o empresário Joesley Batista, dono da JBS, entregar à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação na qual o tucano pede R$ 2 milhões ao empresário, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato. A Polícia Federal teria filmado um primo de Aécio pegando esse dinheiro. A defesa do tucano disse que ele não recebeu “dinheiro nenhum”.
Segundo o site O Antagonista, há um pedido de prisão contra Aécio Neves entre os despachos que autorizaram a nova operação da Polícia Federal. No entanto, o pedido de prisão do tucano será submetido por Edson Fachin ao plenário do STF.
Após a divulgação, segundo o jornal Estadão, integrantes do PSDB ligados ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendiam nos bastidores o afastamento do senador Aécio Neves da presidência nacional do partido. A avaliação é de que a imagem da legenda será ainda mais atingida se o parlamentar mineiro continuar na direção da sigla, o que obrigará os tucanos a se desgastarem publicamente para defender Aécio.
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