NOVA YORK – A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que ganhou fama internacional por dar à luz enquanto estava no cargo, chamou a atenção na segunda-feira 24, ao levar sua filha de três meses de idade ao salão da Assembleia-Geral da ONU. Jacinda, de 38 anos, é a segunda líder mundial a dar à luz enquanto ocupa o cargo. A primeira foi a primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, quando sua filha nasceu em 1990.
A dirigente neozelandesa foi fotografada beijando sua filha, Neve, e a fazendo pular no salão principal da reunião, durante reunião plenária conhecida como Cúpula para Nelson Mandela, durante a qual ela também discursou. A primeira-ministra foi à assembleia acompanhada do parceiro, Clarke Gayford, que apresenta um programa de pesca na Nova Zelândia.
Gayford planeja ser o principal cuidador da filha e, na segunda-feira, tuitou uma imagem da identificação diplomática da bebê na ONU, que chamou de “primeira-bebê da Nova Zelândia”. A presença da criança é uma novidade para o ambiente da Assembleia, conforme relatou Gayford. “Eu queria ter capturado os olhares de surpresa de uma delegação japonesa dentro da ONU quando entraram em uma sala de reuniões em meio a uma troca de fraldas”, disse.
Jacinda foi eleita primeira-ministra da Nova Zelândia em outubro, três meses depois de assumir a liderança do Partido Trabalhista, que caía nas pesquisas. Ela voltou ao trabalho no mês passado, depois de uma licença-maternidade de seis semanas. A primeira-ministra já havia anunciado que viajaria com a família para a Assembleia-Geral em Nova York. Ainda na segunda-feira, ela falou durante o lançamento do evento anual Semana do Clima.
A gravidez, a maternidade e seu governo de coalizão tornaram a premiê uma figura emblemática do feminismo no contexto do movimento #MeeToo (Eu Também) nos Estados Unidos, onde ela fez uma série de aparições em programas. Em entrevista ao Today Show, programa matutino da NBC News, ela foi questionada sobre o que é mais difícil – cuidar de um bebê de três meses durante um voo de 17 horas ou governar o país. “Devo confessar que são iguais”, respondeu Jacinta. / AFP
Estadão
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