Uma das idosas que vivia no abrigo fechado na manhã desta terça-feira (24) em Salvador foi encontrada em situação de desnutrição, desidratação e precisou ser transferida para um hospital. “Chamei o Samu porque ela estava em uma cadeira, debaixo do sol, pedindo por água. Dei água na boca”, conta a promotora de Justiça, Ana Rita Nascimento.
O local no bairro da Liberdade em que viviam 16 pacientes foi interditado com diversas irregularidades, incluindo água pelo chão e goteiras pela parede. O imóvel também não tem documentação legal e funciona de forma irregular em um imóvel da Embasa.
O caso pode ser tratado como abandono de incapaz e maus-tratos. Os parentes dos idosos serão ouvidos e também podem ser responsabilizados pela situação. A responsável pelo local também será chamada. Para Christianne Leite, delegada de polícia e titular da Delegacia do Idoso, é possível que existam outros crimes, como retenção de cartão magnético, estelionato e furto.
A situação surgiu através de uma denúncia da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de que havia um abrigo clandestino no prédio da Embasa. O local foi invadido, e a dirigente do lar ainda tem outras instituições do tipo que estão sendo investigadas. Uma delas é no bairro do Lobato.
A partir disso, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) iniciou uma investigação e acionou outros órgãos. A ação inclui equipes do MP-BA, acompanhado da Vigilância Sanitária municipal, Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), da Polícia Civil e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Jornal Correio
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