O novo chanceler do Paraguai, Antonio Rivas Palacios, informou nesta quinta-feira (1º) a anulação da ata diplomática que causou uma grave crise política no país e trouxe risco de impeachment ao presidente Mario Abdo Benítez.
No acordo com o governo brasileiro, o Paraguai havia concordado em pagar mais pela energia da hidrelétrica binacional de Itaipu.
“A Alta Parte Contratante paraguaia comunicou sua decisão unilateral e soberana de deixar sem efeito a Ata Bilateral de 24 de maio de 2019”, afirma o documento paraguaio, que foi assinado pelo embaixador brasileiro em Assunção, Carlos Simas Magalhães.
Conforme a Chancelaria do país vizinho, Brasil e Paraguai determinaram que as instâncias técnicas de Itaipu restabeleçam o cronograma de energia a ser contratada pela Eletrobras e pela Ande, estatal de energia do Paraguai, entre 2019 e 2022.
A crise política no país vizinho foi deflagrada após a pressão brasileira para que o Paraguai declarasse uma contratação maior da energia dita “garantida”, deixando de contar com a chamada “energia excedente”, bem mais barata.
Técnicos paraguaios dizem que as despesas do país aumentariam, no mínimo, em US$ 200 milhões por ano. Com informações do Globo.
Bahia.ba
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