
É preciso “quebrar as correntes da injustiça e da opressão que dão origem a desigualdades sociais óbvias e realmente escandalosas”, disse o papa às autoridades reunidas no Palácio Presidencial. Nas fotos Papa Francisco acompanhado do presidente Benigno S. Aquino III, das Filipinas.
Após viagem aos Emirados Árabes Unidos, o papa Francisco admitiu nesta terça-feira (5) que religiosos ligados a Igreja Católica abusaram sexualmente de freiras.
“Houve padres e também bispos que fizeram isso”, reconheceu o sumo pontífice, que nunca havia abordado este assunto antes, ao ser questionado por uma jornalista na volta ao Vaticano.
Na avaliação do pontífice, segundo a Folha, é possível encontrar registros destes abusos “em todas as partes”, mas estão mais presentes em “algumas congregações novas e em algumas regiões”.
“Estivemos trabalhando por muito tempo sobre este assunto. Suspendemos vários clérigos que foram despedidos por esta causa”, afirmou Francisco, sem mencionar nomes, nem países.
“Não sei se o processo (canônico) terminou, mas também dissolvemos algumas congregações femininas que estiveram muito vinculadas a esta corrupção”, acrescentou, destacando que a Igreja não pode se refugiar na negação.
“Temos que fazer algo mais? Sim. Temos a vontade de fazê-lo? Sim!”, afirmou o sumo pontífice. Francisco voltava de uma visita histórica a Abu Dhabi, capital de Emiratos Árabes Unidos, que durou menos de 48 horas, a primeira de um papa na Península Arábica.
Bahia.ba



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