O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) recebeu R$ 3,6 milhões da Odebrecht entre 2007 e 2010, por ajudar a empreiteira com a liberação de recursos quando esteve à frente da Integração Nacional, segundo o delator João Pacífico.
Em depoimento, o ex-executivo da empresa afirmou que o repasse consta no sistema Drousys – criado pela Odebrecht para operar propina, de acordo com o Ministério Público. O peemedebista era conhecido pelo codinome Babel.
Conforme Pacífico, a contrapartida foi paga após Geddel auxiliar a companhia com faturas não pagas pela prefeitura de Salvador e uma descontinuidade em relação ao fluxo de recursos para a execução de obras do Transporte Moderno de Salvador II (TMS II) – projeto que remonta ao final dos anos 1980.
A negociação com Geddel foi intermediada por Cláudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht, com quem o peemedebista tinha uma relação mais próxima. “Parte desses recursos era do Ministério da Integração. Pedi a Cláudio que falasse com Geddel, já que o prefeito [João Henrique] era do partido dele, para que houvesse uma regularidade no fluxo de recursos, Cláudio esteve com o ministro e a partir daí houve uma melhora”, relatou Pacífico.
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