
“Para além disso, é importante frisar que os juros da dívida serão zerados sobre todo o estoque da dívida pelo mesmo prazo”, afirmou Haddad. “Mais R$ 12 bilhões de renúncia de juros sobre o estoque sobre todo o período estará sendo perdoado, o que é superior da soma das três parcelas”, completou.Além dos R$ 12 bilhões presentes na medida provisória assinada na semana passada, a renegociação das dívidas do RS abarca:
“Então, essa segunda medida permitirá justamente esse segundo aporte de recursos, que somado ao primeiro nós estamos falando já de R$ 23 bilhões. Os R$ 12 bilhões de investimento primário da União, orçamento geral da União, e R$ 11 bilhões de recursos financeiros, que deixarão de ser recolhidos pela União”, explica Haddad.Para Leite, esse pagamento da dívida se tornaria “um torniquete insuportável” para o Rio Grande do Sul, além de ser “uma amarra que não permitiria o estado se reerguer”. “Diante dessa tragédia esse pagamento da dívida se transforma em um torniquete insuportável para o estado, absolutamente insuportável. Já era dramática a situação em relação à dívida”, afirmou o governador. “Não posso dizer que será suficiente essa medida e o presidente [Lula], e ministro [Haddad], tem ciência disso, vamos precisar de outros tantos apoios e outras tantas frentes”, disse Leite. Participaram da reunião virtual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Eduardo Leite e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secom), Esther Dweck (Gestão e Inovação). Também estavam presentes o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, representando o presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso.
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