Nesta quarta-feira (21) completam três anos da morte do artista plástico, Arnaldo Filho, que foi brutalmente assassinado dentro de sua própria casa, numa operação desastrosa da PM.
Nadinho, como era carinhosamente conhecido por todos, deixa uma eterna saudade e um legado enorme no meio artístico em Candeias e na Bahia.
Por isso, o que mais familiares e amigos batalham e querem é que este episódio se tenha justiça.
Relembrando o caso.
Em 21 de abril de 2018, Policias Militares que estavam numa operação naquela noite, acusaram injustamente Nadinho de portar uma arma na hora do sinistro, pormenor que foi inventado na cena do crime. Na época, o próprio comando Estadual da Polícia Militar endossou a versão contada pelos envolvidos; Fato que chocou toda sociedade candeense e até baiana, pois Nadinho sempre foi o homem afetuoso e de bom coração, sendo uma pessoa admirada por todos!
Na perícia técnica da Polícia Civil foi comprovado que Arnaldo Filho não portava revólver nenhum em suas mãos, o que ele tinha apenas nas mãos, era o seu instrumento de trabalho, o pincel.
Em 05 de julho 2019, a justiça contrariou a denúncia do Ministério Público e desclassificou a modalidade do crime do homicídio; de doloso (quando há intenção de matar) para culposo (quando não há intenção de matar, mas o sujeito age com negligência, imprudência ou imperícia). Atitude que deixou o julgamento mais brando e chocou familiares, amigos e sociedade em geral.
Nadinho segue deixando saudades e um legado eterno em suas obras. Arnaldo Filho não era somente um bom pai, amigo, professor e artista. Nadinho era é um patrimônio de Candeias e que sempre será lembrado.
#nadinhopresente
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