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Morre aos 100 anos, em Salvador, Monsenhor Gaspar Sadoc

 

 

rtemagicc_sadoc_01-jpgO Monsenhor Gaspar Sadoc morreu na noite desta quinta-feira (22), aos 100 anos, em Salvador. Ele passou mal em sua casa, na Vitória, por volta das 21h. Médicos foram chamados mas não conseguiram reanimar o religioso, que morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória.

“Ele permanecia lúcido, recebia amigos às terças e domingos. Era uma pessoa fantástica, sabia cativar as pessoas. Era um grande orador”, disse ao CORREIO a sobrinha e afilhada Maria de Fátima da Natividade Palácio Real.

O corpo de Sadoc será velado na Igreja de Nossa Senhora da Vitória nesta sexta, partir das 8h. Às 15h, será celebrada uma missa e o enterro acontecerá em seguida, informou a Arquidiocese de Salvador.

Gaspar Sadoc foi ordenado padre em 1941. Ele iniciou a vida religiosa na paróquia da Liberdade, em Salvador. Depois, foi para a igreja de São Judas Tadeu, na Baixa de Quintas, onde passou por 18 anos, construindo o santuário de São Judas Tadeu. No final do ordenado, ele estava à frente da igreja da Vitória, na Graça.

Em março, “Mãos Juntas”, um livro com textos de autoria do padre foi lançado. O livro reúne mais de 60 textos de autoria de Sadoc, baseados nos pequenos programas veiculados em 2012 na Rádio Excelsior (AM 840). Os programas versavam sobre assuntos como fé, religiosidade e esperança. A ideia da publicação foi do médico Carlos Kruschewsky, amigo de Sadoc e frequentador da Igreja da Vitória, onde o religioso atuou por 38 anos.

“Sadoc foi pároco daquela igreja e ali se dedicou  ao outro. Foi responsável pela construção de um ambulatório, que ainda funciona  muito bem, junto ao Cato. Ali, são realizados 3 mil atendimentos por mês, gratuitamente”, disse à época Kruschewsky, 90 anos.

O médico destaca ainda outras criações de Sadoc, como a Feira da Paróquia, realizada anualmente na Graça, e uma creche que continua em funcionamento. Kruschewsky, que frequentou a Igreja da Vitória durante alguns anos, acabou se aproximando do pároco e tornou-se seu amigo. Foi Kruschewsky quem participou do lançamento do livro de Sadoc, que estava muito fragilizado.

FONTE: CORREIO