O presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta quinta-feira (29) que teve o privilégio de assistir Pelé em campo e lamentou a morte do Rei do Futebol.
“Poucos brasileiros levaram o nome do nosso país tão longe feito ele. Por mais diferente do português que fosse o idioma, os estrangeiros dos quatros cantos do planeta logo davam um jeito de pronunciar a palavra mágica: ‘Pelé'”, disse ele, em mensagem publicada nas redes sociais.
Lula afirmou que admirava o atleta e que tinha “paixão” ao vê-lo com a camisa da seleção brasileira.
“Confesso que tinha raiva do Pelé, porque ele sempre massacrava o meu Corinthians. Mas, antes de tudo, eu o admirava. E a raiva logo deu lugar à paixão de vê-lo jogar com a camisa 10 da Seleção Brasileira”, declarou ainda o futuro presidente.
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou por meio de uma nota de pesar. O texto diz que o brasileiro foi “um dos maiores atletas de todos os tempos” e lembrou que ele foi o “único tricampeão mundial”.
“Demonstrou por suas ações que, além de grande atleta, foi também um grande cidadão e patriota, elevando o nome do Brasil por onde passou”, afirma a nota da Secretaria Especial de Comunicação Social do governo.
“O presidente da República, Jair Bolsonaro, roga a Deus que o receba em Seus braços e dê força e fé a toda a sua família e amigos para superar esse difícil momento”.
Pelé foi ministro dos Esportes de 1995 a 1998, na gestão FHC. Levou como bandeira a modernização do futebol e a garantia dos direitos trabalhistas dos atletas profissionais.
Outras autoridades do futuro governo também se manifestaram sobre a morte. O vice-presidente diplomado, Geraldo Alckmin (PSB), desejou orações aos familiares de Pelé. “Nosso carinho, nossos sentimentos, nossas orações e nosso sentimento aos familiares e fãs”, disse.
Torcedor do Santos, Alckmin afirmou que Pelé era um atleta completo.
“Triste notícia, o falecimento do nosso querido rei Pelé, Edson Arantes do Nascimento. Meu time, o Santos, o ‘peixe’, teve o maior ataque de todos os tempos: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Era uma seleção”, disse Alckmin a jornalistas.
“Nosso carinho, nossas orações ao querido Pelé, campeão do mundo das copas de 58, 62 e 70, um atleta completo”, declarou ainda o futuro vice-presidente.
O atual vice-presidente e senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos-SC) disse que a Pelé “leva consigo um pouco da alegria de todos os brasileiros” e que o futebol nacional fica “mais triste” sem ele.
A futura ministra do Esporte, Ana Moser, chamou Pelé de “eterno” e disse ser impossível ter alguém como ele novamente. Ela afirmou ainda esperar ser capaz de honrar o legado e a representatividade do atleta.
“É impossível ter alguém de novo como ele. Um atleta que teve seu ápice na década de 70 e está vivo, tão forte até hoje. Como se reproduz isso tudo? Pele é eterno”, afirmou.
“Obrigada pelas alegrias que deu ao povo brasileiro e aos povos do mundo. Ninguém foi um rei tão amado. Transmito às brasileiras e brasileiros e à sua família meu imenso pesar”, afirmou ela nas redes sociais.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse, também nas redes, que Pelé é “incontestável símbolo de nossa nação, motivo de orgulho para todos nós”.
“Além de ter sido consagrado como uma lenda do esporte mundial, Pelé foi homem público exemplar, leal a seus princípios, valores e ao nosso país. Perdemos todos com sua partida”, disse ainda.
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que Pelé foi o jogador de futebol mais magistral que o mundo viu nos gramados. Pacheco disse que o atleta “elevou o nome do Brasil por onde passou”, e “interrompeu guerras e conflitos com a bola nos pés e a mensagem da paz”.
“Neste momento de tristeza, o que conforta, entre tantos exemplos deixados por Edson Arantes do Nascimento, é ter a certeza do encantamento proporcionado pelo mineiro de Três Corações, que tornou o futebol algo mágico para todos os fãs do esporte”, disse.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), também se solidarizou com a família de Pelé pelas redes sociais.
“O Brasil e o mundo lamentam a morte do nosso eterno Camisa 10, o maior jogador de futebol de todos os tempos”, escreveu. “O rei do futebol para todo o mundo. O homem Pelé nos deixa. O eterno Pelé viverá para sempre.”
O futuro ministro dos direitos humanos disse que Pelé “foi a primeira coisa que me fez gostar do Brasil”, afirmando que o fato de ele ser um homem negro o fez ter esperança. Anielle Franco, que chefiará a Igualdade Racial, pediu que “Deus e os Orixás confortem seus familiares e amigos”.
“Pelé eternizou o melhor dos brasileiros e brasileiras: esforço, arte, alegria, dedicação, respeito e união”, disse o presidente do Tribunal Superior Eleitora (TSE), Alexandre de Moraes.
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