Parlamentares da Coreia do Sul derrubaram nesta terça-feira (3/12) — madrugada de quarta (4/12) em Seul — o decreto de lei marcial no país anunciado horas antes pelo presidente Yoon Suk Yeol.
No entanto, os militares afirmaram que a lei marcial será mantida até que seja suspensa pelo presidente, de acordo com a emissora nacional do país.
Isso ocorre após confrontos entre manifestantes e as forças de segurança dentro e fora da Assembleia Nacional.
Legalmente, após a decisão do Parlamento, o presidente deve revogar a lei marcial, mas Yoon ainda não deu nenhuma declaração desde o momento em que ele se dirigiu à nação.
A crise eclodiu em um momento em que o presidente está enfraquecido após a última eleição, que foi vencida pela oposição.
Yoon anunciou a medida em um pronunciamento não programado que surpreendeu os sul-coreanos.
Ele afirmou que o decreto de estado de exceção é necessário para proteger o país das forças comunistas da Coreia do Norte e para “eliminar elementos antiestado”.
A decisão, imediatamente criticada por políticos tanto de oposição quanto governistas, aconteceu em meio a um momento de perda de força política do presidente, que não tem conseguido aprovar leis na Assembleia Nacional, o Parlamento do país.
BBC
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