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Corte especial do STJ aprecia nesta quinta afastamento do governador de Alagoas

Formada pelos 15 ministros mais antigos, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça aprecia nesta quinta-feira (13), à tarde, a decisão que afastou na terça-feira (11) o governador de Alagoas e candidato à reeleição, Paulo Dantas (MDB). O emedebista é investigado pela operação Edema, da Polícia Federal, e teve o afastamento autorizado pela ministra Laurita Vaz, do STJ.

Participando do segundo turno da sucessão alagoana, Dantas classificou a operação – que investiga um suposto esquema de rachadinha na assembleia legislativa local – de encenação da PF. Sua retirada do cargo também recebeu críticas internas no Supremo Tribunal Federal.

A Corte Especial é a responsável pela análise de casos envolvendo governadores, que têm foro privilegiado no tribunal. O colegiado vai definir se será mantido o afastamento do governador por 180 dias e a necessidade de preservar o sigilo das investigações.

Segundo o inquérito, Dantas chefiou um suposto esquema que usou servidores fantasmas para desviar recursos do Legislativo local. Em 2018, ele foi eleito deputado estadual, mas assumiu o governo este ano em uma eleição indireta (prevista em lei) após o cargo ficar vago. O governador Renan Filho (MDB) se desincompatibilizou este para se candidatar a senador, em disputa na qual foi eleito para o posto, e o vice já havia renunciado em 2020.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também protestou contra o afastamento do atual governador. O presidenciável manteve a agenda de campanha na capital alagoana prevista para esta quinta-feira.

“Não vou desfazer a minha campanha por causa de uma decisão na minha opinião precipitada, cheirando a suspeição. Porque é um processo antigo, faltando pouco tempo para as eleições você tentar tirar um candidato que disputa com o candidato do (presidente da Câmara, Arthur) Lira (PP-AL)”,