Cerca de 50 mil acompanharam o desfile de 7 de Setembro em Brasília

O desfile em comemoração ao Dia da Independência foi encerrado, na manhã desta quinta-feira (7/9), sem grandes transtornos. Oficialmente, o evento teve início por volta das 9h25 e terminou às 11h10, durando pouco menos de duas horas.

Informações preliminares da Secretaria de Comunicação da Presidência da República dão conta de que a Polícia Federal e o Exército Brasileiro estimaram um público de cerca de 50 mil pessoas nas arquibancadas da Esplanada dos Ministérios.

Entre as várias atrações que passaram pelo Eixo Monumental, o público presente aplaudiu bastante a passagem do Zé Gotinha, mascote do Sistema Único de Saúde (SUS), e o tradicional show da Esquadrilha da Fumaça, que rasgou o céu de Brasília com suas manobras.

Primeira vez no desfile

Acompanhado dos pais, o estudante do 6º ano do ensino fundamental Juan Carlos de Souza, 11 anos, foi ao evento pela primeira vez e brilhou os olhos ao ver de perto os aviões da Esquadrilha da Fumaça. “Gostei muito quando eles se cruzaram e fizeram manobras. Se eu conseguir, quero vir nos próximos anos também”, diz.

Morador de Valparaíso, ele sentiu um clima de cidadania durante o desfile. “Achei um evento muito bom por parte das pessoas envolvidas nisso, dando bandeiras e água para todos. A exposição dos helicópteros também foi bem interessante”, afirma o garoto

Apreensões e prisões

Até as 12h desta quinta-feira, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) registrou três ocorrências. Em uma delas, um homem, de 46 anos, tirou a calça de duas crianças e mostrou os órgãos genitais para os pequenos. “Os policiais de inteligência conseguiram prender esse homem. A mãe estava vendendo pipoca e também viu (o crime)”, detalha o porta-voz da corporação, major Michello Bueno.

Em outro caso, um suspeito de 77 anos foi acusado de ter passado a mão em mulheres. “Outro homem foi preso com cinco celulares furtados na Esplanada, com várias porções de drogas. Vários objetos também foram apreendidos, como haste de madeira”, detalha Michello.