O Brasil conquistou na Paralímpiada do Rio um recorde no número de medalhas. Apesar de não ter atingido a meta de ficar entre os cinco primeiros países no quadro geral, o país conseguiu 72 medalhas em esportes coletivos e individuais, com um total de 136 medalhistas.
Se forem considerados os estados de nascimentos dos atletas brasileiros, São Paulo lidera o ranking do total de medalhistas, com dez ouros e um total de 35 medalhas. Muito da vantagem paulista vem do nadador Daniel Dias, de Santos, que conseguiu nove medalhas. O Rio de Janeiro vem logo atrás, com 21 atletas premiados, sendo dois com o ouro.
A Bahia ficou apenas na 12ª posição com 3 medalhas de ouro, 2 de prata e 1 de bronze, atrás de Estados bem menores como RN, MS, PB e PE.
Uma delas do tricampeão paralímpico candeense Jéferson Gonçalves, o Jefinho, considerado o maior jogador de Fut 5 da história, pois ganhou todos os títulos que disputou sendo artilheiro em várias competições. Hoje, ele vai ser homenageado em Salvador, no início da tarde, e em Candeias por volta das 17h desfilando no carro de Bombeiros.
Em terceiro, vêm empatados o Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, com nove medalhas. Os potiguares – com um ouro, seis pratas e dois bronzes – saem na frente, graças a Petrucio Santos, do atletismo, e Joana Silva, da natação, com três medalhas cada. Os sul-mato-grossenses se destacaram no futebol de 7, com oito jogadores na seleção que venceu o bronze, além do ouro com Silvania Oliveira no atletismo. Outros 17 estados e mais o Distrito Federal também levaram atletas ao pódio.
Por região, o Sudeste acabou na frente das demais, com 64 medalhas. O Nordeste conseguiu 26 medalhas; o Centro-Oeste, 22; e o Sul, 15. O Norte, com oito pódios, completa o ranking.
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