Uma estudante de 15 anos foi enforcada por outra durante uma briga, dentro de uma escola estadual, no bairro do Imbuí, em Salvador, na segunda-feira (16).
De acordo com informações apuradas pela equipe de produção da TV Bahia, o caso aconteceu na Colégio Estadual Rômulo de Almeida.
Em imagens registradas por outras pessoas que estavam no corredor da escola, é possível ver o momento em que as duas alunas discutem e uma delas parte para cima da outra. A menina empurra, enforca e diz xingamentos contra a outra estudante.
Segundo relato da mãe da estudante que foi agredida para a produção da TV Bahia, não havia motivação para as agressões e a filha não reagiu às ameaças e insultos. Mesmo assim, ela sofreu os ataques.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação do Estado (SEC-BA), informou que a direção da escola convocou as famílias das duas estudantes para definição de medidas educativas a serem adotadas. Nesta terça-feira, a pasta disse que vai fazer uma ação pedagógica na unidade, com prevenção ao bulliyng e combate a todo tipo de violência, preconceito e discriminação.
Procurada, a Polícia Civil pediu para entrar em contato com a assessoria da Secretaria de Educação.
Conforme a Secretaria de Educação do Estado (SEC), a previsão era de que as aulas fossem retomadas nesta segunda-feira (16), o que não aconteceu.
O Colégio Estadual Noêmia Rêgo é considerado o maior da região, possui catraca eletrônica para acesso dos alunos e tem 2 mil estudantes. Uma base móvel da Polícia Militar fica instalada na frente da escola e oferece segurança aos funcionários, alunos e moradores. Apesar disso, o equipamento não foi suficiente para impedir a agressão.
De acordo com informações da diretoria, na quarta-feira (11), a filha da suspeita de cometer a agressão levou suspensão após usar o extintor de incêndio da escola sem autorização. A adolescente então rasgou o documento que formalizava a punição na frente do diretor e afirmou que a mãe iria no colégio “resolver” a situação.
Na quinta-feira (12), a mulher, que não teve a identidade revelada, foi ao colégio para entender o motivo da suspensão. Durante a conversa com o diretor, ela entendeu que a medida foi injusta, xingou o educador e cometeu as agressões físicas.
Os policiais militares da base móvel foram acionados, acolheram o educador e conduziram a mãe da aluna para a delegacia de Valéria, onde foi ouvida e liberada.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado como ameaça. Em nota, a Secretaria de Educação informou que tem prestado assistência ao diretor da unidade de ensino.
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