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Mário Negromonte Jr. diz que romper com base petista foi “doloroso” e provocou luta por “sobrevivência”

Em entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (29), o deputado federal e novo presidente do Progressistas na Bahia, Mário Negromonte Júnior, falou sobre a ruptura do partido com a base petista para apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao governo estadual na eleição passada.

“A ruptura não foi fácil. Foi dolorosa e foi rápida. O que, para muitos, no meio da campanha, foi meio que uma crise de identidade, foi difícil. Foi uma sobrevivência para muitos”, disse o parlamentar.

Na ocasião, o PP da Bahia acertou aliança com Neto, que apoiou o então vice-governador João Leão (PP) para o Senado. Leão desistiu e apoiou o filho, o então deputado federal Cacá Leão (PP), para ser candidato a senador. Cacá perdeu o pleito para Otto Alencar (PSD), que foi reconduzido ao posto.

Negromonte falou ainda sobre a saída do ex-deputado Ronaldo Carletto do partido para o Avante após não conseguir um acordo para assumir a presidência estadual do PP.

“Eu entendo Ronaldo não querer continuar, não estava feliz. Agora, mudar de partido não é fácil, às vezes é mudar de problema só. Peço a Deus que ajude ele, porque o PP tem 53 deputados em Brasília, enquanto o Avante tem 7. O Ronaldo sabe que o Avante hoje não tem esse fundo partidário, tempo de TV, de rádio. A estrutura não é a mesma”, afirmou.

 

 

 

Metro1