Um momento de felicidade antes de uma tragédia. É o que mostra o vídeo do parabéns do menino Heitor Felipe, de 9 anos, um dos mortos na chacina em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte, nessa quinta-feira (23 de maio). O registro, postado pela mãe do menino, mostra a família ao redor do bolo, batendo palmas para a criança. O pai de Heitor, Felipe Júnior Moreira Lima, de 26, e uma prima, Layza Manuelly, de 11, também morreram após a invasão no evento.
“Me destruíram de uma vez só”, escreveu, lamentando as perdas, a mãe do menino. Junto com as palavras de luto, a mulher compartilhou imagens da última festa de aniversário de Heitor. No vídeo, mãe, pai e criança estão ao redor do bolo, no momento do parabéns. O local está decorado com o tema da festa: futebol. A criança se dizia apaixonada pelo esporte.
Quem são as vítimas?
Morreram Heitor Felipe, de 9 anos, o pai dele, Felipe Júnior Moreira Lima, de 26 anos, e uma prima, Layza Manuelly de Oliveira, de 11. A família comemorava o aniversário de Heitor no espaço de festas, quando o ataque aconteceu. O menino era atleta de uma escolinha de futebol e sonhava em se tornar um jogador profissional.
Os disparos atingiram ainda outras três convidadas: uma adolescente de 13 anos, a mãe dela, de 41, e uma adolescente de 19. Elas foram socorridas para a UPA Justinópolis e, depois, encaminhadas para o Hospital Risoleta Neves, em BH.
Conforme o hospital Risoleta Neves, as três vítimas deram entrada na unidade por volta de 20h de quinta-feira (24). Na manhã de sexta-feira (24), apenas a mulher, de 41, e a jovem, de 19, seguiam internadas na unidade após. O estado de saúde delas não foi informado.
O que motivou o crime?
Segundo o capitão Arley Santos, da Polícia Militar, o crime foi motivado pela guerra do tráfico na região do Morro Alto, em Vespasiano. O alvo dos disparos seria a vítima de 26 anos, pai do aniversariante, e que estaria envolvido com essa disputa. “[As vítimas] vieram para Ribeirão das Neves comemorar o aniversário. Mas [o crime] tem a ver com uma guerra [do tráfico] de Vespasiano que já estaria acontecendo há algum tempo”, afirmou.
O Tempo
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