Despedindo-se do calendário da Fórmula 1, o GP da Malásia, 15º da temporada, foi realizado na madrugada deste domingo, no circuito de Sepang, em Kuala Lampur. Após largar em terceiro, Max Verstappen fez uma corrida sem erros e liderou praticamente de ponta a ponta, deixando o campeonato ainda equilibrado.
Esta foi a primeira vitória do holandês – que completou 20 anos no sábado – em 2017, a segunda na carreira, minimizando os problemas encontrados neste Mundial – foram sete abandonos nas primeiras 14 corridas.
Lewis Hamilton, que não viu sua equipe, a Mercedes, demonstrar um bom desempenho na prova, acabou perdendo a liderança e ficou com a segunda colocação. Completou o pódio Daniel Ricciardo, também da Red Bull. O companheiro de Verstappen teve bastante trabalho, mas conseguiu segurar Sebastian Vettel, que veio logo atrás.
Diferentemente do que se esperava após a classificação, o prejuízo não foi tão grande para a Ferrari, que viveu o drama de perder Kimi Raikkonen minutos antes da corrida pelo mesmo problema apresentado por Vettel no sábado: falta de potência no motor. Depois de largar em último, o alemão fez uma brilhante corrida de recuperação.
Já com as 56 voltas completadas, um lance bizarro, porém, ainda envolveu o alemão da Ferrari: Lance Stroll, da Williams, chocou-se de forma grotesca com o carro de Vettel, que acabou destruído. Sem nenhuma lesão mais grave, o piloto pegou uma carona no carro de Pascal Wehrlein, da Sauber, para dirigir-se aos boxes. O companheiro de Stroll, o brasileiro Felipe Massa, que largou em 11º, terminou na nona posição.
Lewis Hamilton aparece com 281 pontos, enquanto Vettel com 247 com este resultado. Apesar de a vantagem ter aumentado – agora são 34 pontos de diferença, antes da prova era de 28 -, o alemão conseguiu minimizar o prejuízo da escuderia italiana dadas as circunstâncias apresentadas. A próxima corrida da temporada atual de Fórmula 1 acontece no próximo dia 8, no Japão. Restam somente mais cinco GPs para o término da edição 2017 do campeonato.
A corrida – Antes da largada, a Ferrari teve um novo “balde de água fria”. Kimi Raikkonen alegou sofrer do mesmo problema que obrigou seu companheiro, Sebastian Vettel, a abandonar o treino classificatório, neste sábado, e ficar com a última posição no grid. Desta forma, o finlandês, que largaria em segundo e era a esperança dos italianos para pressionar a Mercedes, não participou da corrida.
Quando as luzes vermelhas se apagaram, Lewis Hamilton manteve a ponta, abrindo uma ligeira vantagem, assim como Verstappen. Das primeiras filas, Bottas foi quem fez a melhor saída, partindo de quinto para terceiro. Ele foi por fora, ultrapassou Ricciardo e quase assumiu o lugar do jovem piloto holandês.
Na segunda curva após a largada, houve um pequeno toque de Esteban Ocon, da Force India, com um dos carros da Williams. O choque, apesar de não tirar ninguém da prova, obrigou o francês a passar pelos boxes. A essa altura, já na segunda volta, Vettel ocupava a 12ª colocação.
Na quarta volta, Verstappen abriu a asa, colocou de lado e superou Hamilton para assumir a ponta. Pouco tempo depois ele já havia colocado 2s em cima do inglês, fazendo uma bela corrida e demonstrando a vantagem da Red Bull no circuito, principalmente contra a Mercedes.
Vettel ia, aos poucos, recuperando-se. Na décima volta, ele superou Magnussen e teve um pouco de dificuldade, mas se impôs em cima de Fernando Alonso, assumindo a nona colocação. Na volta 31, quando o alemão era o quarto, Ricciardo, em terceiro, raspou seu carro no asfalto, parecendo ter um pedaço do assoalho solto. Apesar disso, o australiano teve jogo de cintura para segurar as investidas do alemão e fechar o pódio.
Verstappen voltou a se distanciar de Hamilton na ponta, colocando 10s diante do inglês, e administrou a vantagem para garantir sua primeira vitória na atual temporada da F1. Assim, a briga pelo título mundial, entre Hamilton e Vettel, segue acirrada.
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