O vereador Mateus Batista (União Brasil), de Joinville (SC), gerou polêmica ao apresentar um projeto de lei que visa restringir a migração de pessoas vindas do Norte e do Nordeste para o município.
A proposta determina que novos moradores comprovem residência em até 14 dias após a mudança. Caso contrário, não poderiam permanecer legalmente na cidade.
Ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), Batista justificou a medida com base no pacto federativo, alegando que Santa Catarina “paga a conta duas vezes”: além de contribuir com a arrecadação federal, precisaria lidar com a chegada de migrantes de estados que, segundo ele, seriam “mal administrados”.
Em suas redes sociais, o parlamentar associou a migração a problemas como congestionamentos, sobrecarga dos serviços públicos e “aumento da desordem social”. Ele afirmou ainda que a proposta se inspira em “modelos internacionais como o da Alemanha” e que teria apoio do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP).
Durante sessão da Câmara de Vereadores, na última segunda-feira (25), Batista atacou diretamente o estado do Pará.
“Belém tem 57% da sua população favelizada. Estou falando da forma como o estado é governado. Esse fluxo migratório está sendo pressionado novamente por causa de estados mal geridos no Norte e Nordeste. O estado do Pará é um lixo”, declarou.
As falas do vereador provocaram reações negativas de entidades sociais e internautas, que classificaram a proposta como discriminatória e xenofóbica.
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