Três suspeitos foram presos pelo envolvimento na morte da líder quilombola e ialorixá Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete. O anúncio foi feito pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (4).
De acordo com a SSP, os presos tiveram diferentes participações no crime: um foi preso por suspeita de ser um dos executores; outro preso por guardar as armas do crime e por porte ilegal de arma de fogo e o terceiro por interceptação dos celulares da líder quilombola e de familiares, roubados durante o crime.
Durante uma operação, na última sexta-feira (1º), duas pistolas, que teriam sido utilizadas no assassinato de Mãe Bernadete, com munições e três carregadores, foram localizados em uma oficina mecânica na comunidade de Pitanga de Palmares, na zona rural de Simões Filho, mesma região onde fica o quilombo da ialorixá.
O mecânico que guardava as armas foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. De acordo com as investigações, foi identificado que os envolvidos são integrantes de um grupo criminoso responsável pelo tráfico de drogas e homicídios naquela região. No entanto, ainda não há confirmação sobre qual foi a motivação do crime.
Mãe Bernadete foi assassinada com 22 tiros dentro da casa onde estava com os netos, no dia 17 de agosto. Familiares relataram que ela sofria ameaças havia pelo menos dois meses.
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