Ministério da Educação (MEC) vai investir R$ 10,5 milhões na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab),para consolidação da implantação do Campus dos Malês, em São Francisco do Conde (BA). A obra contempla a construção de dois blocos acadêmicos anexos. A finalização permitirá a ampliação qualificada das atividades de ensino,pesquisa e extensão, além da abertura de novos cursos, democratizando a oferta de ensino superior público para mais de 30 municípios da região metropolitana e do Recôncavo Baiano, além dos países africanos de língua portuguesa parceiros da Unilab. Há previsão de liberação imediata de R$ 5 milhões.
O Campus dos Malês da Unilab atua na formação de estudantes brasileiros – que ingressam por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – e internacionais, oriundos de nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Leste. O ingresso dos estudantes internacionais acontece por meio do Processo Seletivo de Estudantes Estrangeiros (PSEE). Atualmente, o campus oferece seis cursos de graduação e um de pós-graduação, o mestrado (stricto sensu) em Estudos de Linguagens: Contextos Lusófonos Brasil-África (Mel/Malês).
Obras na Bahia – o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, anunciou o investimento junto ao reitor da Unilab, Roque do Nascimento Alburquerque, após a inauguração da nova sede do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia Informação e Comunicação (CEEP/TIC), em Salvador (BA). A escola, do governo do estado, tem 1.115 estudantes matriculados na educação profissional. Camilo destacou que a unidade tem o modelo que o MEC defende, de tempo integral. “Uma escola com toda infraestrutura para oferecer oportunidade de um futuro digno para nossos jovens”, afirmou.
O Ministro também citou o Programa Escolas em Tempo Integral, anunciado recentemente, com o qual o MEC vai apoiar os estados na ampliação das matrículas em tempo integral. “O modelo que a gente mais acredita é o modelo da educação profissional, do ensino técnico. O governo vai dar essa oportunidade para o jovem, que pode passar metade do período fazendo as disciplinas do ensino médio e o outro período se profissionalizando, se capacitando. Esse tipo de escola oferece muitas oportunidades para os nossos jovens. É a escola do futuro. E esse é o desejo do presidente Lula”, concluiu.
O estado da Bahia também está contemplado no Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica, instituído pela Medida Provisória nº 1.174, de 12 de maio de 2023. O objetivo é possibilitar a conclusão de mais de 3.590 obras de infraestrutura escolar paralisadas ou inacabadas em todo o país, o que pode criar cerca de 450 mil vagas nas redes públicas de ensino no Brasil.
Só na Bahia estão previstas 381 obras de infraestrutura de unidades escolares da educação básica paralisadas ou inacabadas. A conclusão desse conjunto de construções somaria ao estado 7 obras de reforma e ampliação, 160 unidades de educação infantil, entre creches e pré-escolas; 86 escolas de ensino fundamental; 3 de ensino profissionalizante, além de 125 novas quadras esportivas ou coberturas de quadras.
Essa ação trará inúmeros benefícios para a comunidade acadêmica da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira e para a sociedade do estado da Bahia, e se insere no contexto da retomada do papel do MEC no compromisso e na valorização da educação profissional e tecnológica do país.
Unilab – a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira é uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação, com sede na cidade de Redenção (CE). Foi criada em 2010 e instalada em 2011, com o objetivo ministrar ensino superior, desenvolver pesquisas nas diversas áreas de conhecimento e promover a extensão universitária. Sua missão institucional é a de formar recursos humanos para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente os países africanos, bem como promover o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.
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