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Salvador recebe do governo federal quase o mesmo que o Estado em recursos para saúde

A realidade enfrentada pela população de Salvador nas unidades de saúde contrasta com os valores milionários que chegam aos cofres da Prefeitura. Todos os anos, a capital baiana recebe mais de R$ 722 milhões do Governo Federal para custear ações de saúde, mantendo basicamente dois hospitais municipais.

Em comparação, o Governo do Estado da Bahia recebe R$ 941 milhões, mas é responsável por manter toda uma rede estadual: hospitais, maternidades, centros de referência e policlínicas, além de estar em constante expansão de serviços.

Apesar do volume expressivo de recursos, a cena registrada no Complexo de Saúde Clementino Fraga (Quinto Centro), nos Barris, mostra a dura realidade dos soteropolitanos: filas gigantescas durante a madrugada para conseguir uma consulta ou exame.

Pacientes relataram que chegam às 2h ou 5h da manhã para garantir atendimento em especialidades como ginecologia. Muitos afirmam que os exames só abrem uma vez por mês, obrigando-os a arriscar a segurança durante a madrugada. Nesta terça (30), um homem que aguardava na fila chegou a passar mal e precisou ser socorrido pelo SAMU.

Em comparação, o Estado amplia serviços e investe em novas unidades, a Prefeitura de Salvador segue sem abrir novos leitos, sem cumprir promessas e deixando a população refém de filas gigantes.