O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em pelo menos nove das 17 capitais e Regiões Metropolitanas onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. De acordo com o levantamento, as altas importantes ocorreram em Brasília (3,06%), Goiânia (1,97%) e Belo Horizonte (1,91%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8).
Por outro lado, em Porto Alegre, o valor não registrou variação em relação ao mês de outubro. Já as quedas expressivas foram vistas em Natal (-2,55%), Salvador (-2,17%), Fortaleza (-1,39%) e Campo Grande (-1,20%).
Em Salvador, entre os meses de outubro e novembro de 2023, seis produtos apresentaram queda no preço médio: farinha de mandioca (-13,05%), tomate (-9,37%), banana (-4,61%), manteiga (-1,54%), leite integral (-0,45%) e café em pó (-0,42%).
Outros cinco produtos registraram aumento de preços em novembro: arroz agulhinha (2,55%), óleo de soja (2,43%), açúcar cristal (1,64%), feijão carioquinha (1,21%) e carne bovina de primeira (0,71%). Não houve variação no preço do pão francês.
No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em seis dos 12 produtos da cesta: tomate (44,32%), arroz agulhinha (19,15%), farinha de trigo (19,09%), pão francês (4,78%), açúcar cristal (3,08%) e manteiga (0,89%). Outros seis produtos tiveram redução no preço médio: óleo de soja (-25,28%), leite integral (-12,72%), carne bovina de primeira (-12,31%), feijão carioquinha (-10,99%), banana (-5,85%) e café em pó (-5,79%).
O trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.320,00, precisou trabalhar 91 horas e 49 minutos para adquirir a cesta básica. Em outubro, necessitou de 93 horas e 51 minutos. Em novembro de 2022, quando o salário mínimo era de R$ 1.212,00, foram necessárias 99 horas e 58 minutos.
No levantamento, o DIEESE também considerou o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social. Conforme os dados, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em novembro de 2023, 45,12% da renda para adquirir os produtos da cesta básica, que são suficientes para alimentar um adulto durante um mês. Em outubro, o percentual gasto foi de 46,12%. Já em novembro de 2022, o trabalhador comprometia 49,12% da renda líquida.
Bahia Econômica
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