Após a sessão de abertura do ano legislativo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), evitou polemizar nesta segunda-feira (5) sobre as cobranças feitas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao Executivo e destacou que há uma sinergia entre os poderes.
“Todas as pautas que interessavam à nação e ao governo, tivemos a oportunidade de dialogar, debater e aprimorar com o Congresso, e vamos continuar fazendo isso este ano. Vocês perceberam que há uma sinergia, uma coincidência entre as prioridades elencadas pelos presidentes das Casas e pelo governo”, disse Costa.
O ministro da Casa Civil minimizou osrecados dados por Lira e disse não estar preocupado depois das declarações do presidente da Câmara. “Ele fala em nome do Parlamento e é importante que o Parlamento se manifeste. Nós haveremos sempre de encontrar, no diálogo, no entendimento, na conversa, nós vamos ajudar a construir pontes, a manter as pontes. Tem uma concordância entre a fala dele e o nosso entendimento, quando ele diz que errará aquele que apostar no confronto do Legislativo com o Executivo. Isso é uma sinalização extremamente positiva de quem quer o diálogo e o entendimento. Nas relações políticas, nas relações políticas, você só consegue as coisas conversando e nós haveremos de manter o diálogo e o entendimento”, afirmou Costa.
Em seu discurso, Lira disse que o Orçamento é “de todos” e não só do Executivo e cobrou o cumprimento de promessas. A declaração foi vista como um recado sobre sua insatisfação com o Executivo, especialmente com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais,Alexandre Padilha (PT), com quem está rompido.
Em seu discurso, Lira disse que o Orçamento é “de todos” e não só do Executivo e cobrou o cumprimento de promessas. A declaração foi vista como um recado sobre sua insatisfação com o Executivo, especialmente com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais,Alexandre Padilha (PT), com quem está rompido.
A jornalistas, Costa disse que participa junto com Padilha, desde o ano passado, da articulação com o Congresso “naquilo que cabe à Casa Civil, que é conversar dialogar sobre o mérito da pauta legislativa”.
“Quando dois querem, a briga não aparece. Os dois querem o diálogo e o entendimento. Ele afirmou e eu concordo que errará feio quem apostar em desentendimento é falta de diálogo. Quanto mais se conversa, mais as posições se aproximam”, reforçou.
O titular da Casa Civil pontuou ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad(PT), vem dialogando com o Legislativo sobre a pauta econômica e disse acreditar que o governo encontrará “forma de manter o entendimento e encontrar uma solução mediadora”.
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