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Queiroz fez depósitos de 21 cheques totalizando mais de R$ 70 mil na conta de Michelle Bolsonaro

Pelo menos 21 cheques foram depositados por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro. As transações, feitas entre 2011 e 2018, somam R$ 72 mil. Queiroz é ex-assessor do senador Fávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, e é investigado pelo Ministério Público.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (7) pelo jornalista Fábio Serapião, da revista eletrônica Crusoé. Segundo a publicação, as transferências foram identificadas na quebra de sigilo bancário de Queiroz.

O presidente Jair Bolsonaro falou sobre o assunto e havia dito, na época, que o depósito no valor de R$ 24 mil, conhecido desde dezembro de 2018, era parte do pagamento de um empréstimo de R$ 40 mil que fizera ao ex-policial, seu amigo desde 1985.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) acusou a transação com atípica. A quebra de sigilo mostra que Queiroz recebeu R$ 6,2 milhões em suas contas entre 2007 e 2018. Desse montante, R$ 1,6 milhão seriam salários recebidos como PM e como assessor na Alerj.

Ainda segundo a publicação, outros R$ 2 milhões teriam vindo de 483 depósitos de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, o que reforça a suspeita do esquema de rachadinha. Outros R$ 900 mil foram depositados em dinheiro, sem identificação do depositante.

A primeira-dama evita falar sobre o depósito de R$ 24 mil feito por Queiroz em sua conta. O presidente, ao ser questionado sobre o assunto, demonstrou irritação. Segundo bolsonaro, a quantia foi um empréstimo feito ao amigo e disse que não tinha documento para comprovar a negociação.

Após uma busca e apreensão em uma empresa de Flávio Bolsonaro em 2019, o presidente afirmou a jornalistas que não tinha qualquer responsabilidade pelas movimentações financeiras do ex-assessor do filho. “O caso da minha esposa é a mesma coisa. Eu é que emprestei o dinheiro. Eu é que emprestei. Eu conheço o Queiroz desde 85. Foi meu soldado na brigada paraquedista. Se ele, se ele cometeu algum deslize, ele que responda. Não sou eu”, declarou, na época

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RADAR DA BAHIA