O presidente Jair Bolsonaro cedeu à pressão e pediu para o relator da proposta na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), e para outros deputados, em busca de termo que atendesse o Congresso e as categorias que apoiaram sua eleição. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro foi chamado de traidor por policiais civis e federais.
O presidente autorizou que o trecho que muda as regras de aposentadoria das carreiras de segurança seja modificado na reforma da Previdência. Ele mesmo ligou para o relator nesta terça-feira (2) para fazer o pedido.
O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), foi o responsável por intermediar a ligação. As negociações também envolveram o ministro Paulo Guedes (Economia), que torcia o nariz para os que reivindicavam concessões no texto.
Ainda segundo a publicação, na ocasião também ficou acertado que Guedes não se manifestará sobre a alteração das normas antes previstas para agentes das forças de segurança. O ministro decidiu por se recolher. Seus aliados acham que qualquer aval pode ser interpretado como sinal verde para mais desidratações na reforma. A mobilização de Bolsonaro surtiu efeito imediato e os deputados começaram a formular nova versão das regras de aposentadoria para as categorias abraçadas pelo presidente no mesmo dia.
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