De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no mês de abril o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,31% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 15 de março e 15 de abril.
O IBGE aponta que o indicador da RMS acelerou (aumentou mais) em relação ao de março (quando havia sido de 0,23%) e ficou discretamente acima do verificado em abril de 2023 (0,30%). Também foi maior que o nacional (0,21% em abril) e o 3o mais alto dentre os 11 locais pesquisados separadamente, abaixo apenas do IPCA-15 da Região Metropolitana de Recife/PE (0,57%) e da RM Belém/PA (0,33%) e empatado, no arredondamento, com o da RM Rio de Janeiro/RJ (0,31%).
Ainda segundo o levantamento, com esse resultado, o índice da RM Salvador tem alta de 1,81% no acumulado entre janeiro e abril de 2024. Segue acima do registrado no Brasil como um todo (1,67%), mantendo-se como o 6º mais alto entre os 11 locais investigados.Já no acumulado nos 12 meses encerrados em abril, o IPCA-15 da RMS está em 3,55% e é o 7º mais elevado, embora menor do que o indicador nacional (3,77%).
Prévia da inflação de abril na RMS foi puxada por saúde e alimentos; só despesas pessoais tiveram deflação
O IBGE destaca que o IPCA-15 de abril na Região Metropolitana de Salvador (0,31%) foi resultado de aumentos nos preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice. Apenas as despesas pessoais (-0,15%) tiveram deflação, ou seja queda média dos preços, puxada, sobretudo, pela hospedagem (-5,54%). Ainda assim, o recuo foi um pouco menos intenso do que o verificado em março (-0,19%), acompanhando, portanto, o movimento de aceleração dos preços (aumento maior ou queda menor do que no mês anterior) registrado em seis dos nove grupos de produtos e serviços.
Com o maior aumento, saúde e cuidados pessoais (1,25%) liderou as pressões inflacionárias no IPCA-15 de abril, na RM Salvador. As altas nos medicamentos (ou produtos farmacêuticos, 2,45%), após a autorização do reajuste de até 4,50% a partir de 31 de março, e nos planos de saúde (0,78%) foram as mais relevantes. Os alimentos também seguiram contribuindo de forma importante para o aumento do custo de vida na Região Metropolitana de Salvador. Embora tenham tido apenas a 4a maior alta (0,26%) entre os 9 grupos de produtos e serviços, em abril, e tenham desacelerado frente a março (quando haviam aumentado 1,08%), são os que mais pesam na formação dos índices de inflação da RMS, daí a influência significativa.
Por outro lado, apesar de saúde e alimentação terem sido os grupos que mais puxaram a prévia da inflação de abril para cima, na RMS, os combustíveis (1,0%) também seguiram como uma pressão de alta importante, sobretudo a gasolina (1,04%), segundo item individual para mais influenciou o aumento do IPCA-15 do mês.
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