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Por Tainá Lima: Sardas, eu tenho e aprendi a amar

As pintinhas no rosto viraram moda na atualidade. Eu as tenho desde muito nova e isso nem sempre foi motivo de orgulho para mim.
Elas estão lá, estampadas na sua cara e você não teve escolha. Na verdade, agora você tem. De origem genética ou não, existem duas opções: aceitar e descobrir a beleza de cada marquinha ou apaga-las do seu rosto.
 
Com uns 14 anos, eu ia até o guarda-roupa da minha tia e usava, escondido, um creminho que prometia sumir com manchas na pele. As semanas foram passando e as sardas ficaram mais claras, mas foi só parar um pouquinho que elas voltaram.
 
Eu sei, esse é um ponto que bate na autoestima, mas ele também pulsa forte no empoderamento, sabia?! Como disse acima, você tem duas escolhas, ambas são dignas e válidas, mas quer uma dica? Que tal libertar as sardinhas?!
 
Essas pintas fazem parte das suas características, elas te tornam única e não são imperfeições. Ninguém vai ter o mesmo padrão, tamanhos ou tons de marrom que você abriga neste rostinho. Ninguém torna esse traço vivo com tanta maestria quanto você.
 
Eu não me recordo exatamente quando que parei de sofrer pelas minhas sardas,mas lembro todos os dias que carrego uma infinidade linda constelações em minhas bochechas.
 Tainá Lima, bacharelanda em jornalismo, baiana retada, geminiana curiosa, dinda, irmã e amiga dedicada, com um fascínio intenso por feminices, crente nas voltas que o mundo dá e no amor, respeito e bondade das pessoas.
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