A Polícia Federal indiciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), por suspeita de crimes como corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa.O relatório da PF foi enviado nesta terça-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal, e o relator é o ministro Flávio Dino. O caso está sob sigilo. Em nota, o ministro alegou inocência.
Ele é acusado de ter feito uso indevido de recursos públicos com o intuito de pavimentar estradas que acessam propriedades de sua família na cidade de Vitorino Freire, no Maranhão. Mais de R$ 5 milhões foram repassados à prefeitura da cidade, onde a prefeita é a irmã de Juscelino, Luanna Rezende.
Segundo o ministro, o caso não tem nenhuma relação com sua atuação à frente do Ministério das Comunicações. Também alegou que a investigação concentrou-se em “criar uma narrativa de culpabilidade perante a opinião pública, com vazamentos seletivos, sem considerar os fatos objetivos”.
“Trata-se de um inquérito que devassou a minha vida e dos meus familiares, sem encontrar nada. A investigação revira fatos antigos e que sequer são de minha responsabilidade enquanto parlamentar. No exercício do cargo como deputado federal, apenas indiquei emendas parlamentares para custear obras. A licitação, realização e fiscalização dessas obras são de responsabilidade do Poder Executivo e dos demais órgãos competentes”, informou, nesta quarta-feira (12), por meio de nota, Juscelino Filho.
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