O entrosamento entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o prefeito José Ronaldo (União Brasil) virou assunto em Feira de Santana. A sintonia política entre os dois resultou em decisões práticas para a cidade, como a de adiar o início das obras de pavimentação para evitar desperdício de recursos públicos. O raciocínio é simples: se asfaltasse agora, seria preciso quebrar depois para passar a rede de saneamento. O combinado foi esperar as intervenções e só então liberar o asfalto – menos retrabalho, mais eficiência.
A parceria ganhou até apelido entre moradores e lideranças políticas locais: “Jeronaldo”, numa referência à união das gestões estadual e municipal. Mas o alinhamento não se limita à retórica. Os números mostram que a dobradinha está movimentando um pacote de investimentos robusto.
Um contrato bilionário assinado com a Embasa garante R$ 1,3 bilhão em recursos para manter Feira praticamente universalizada em abastecimento de água e ampliar a cobertura de esgoto para mais de 90%. Somente nas obras já em andamento são R$ 339 milhões aplicados no Sistema Integrado de Abastecimento, que atende também outros seis municípios e 87 localidades. A promessa é de abastecimento seguro por três décadas.
Além disso, foram anunciados R$ 20 milhões para instalação de 12 quilômetros de rede coletora, 5 quilômetros de tubulações pressurizadas e 700 ramais na Avenida Artêmia Pires. Distritos como Humildes, Maria Quitéria e Bonfim terão projetos de esgotamento elaborados, enquanto Jaguara receberá obras de ampliação da rede de água, com investimento de quase R$ 1 milhão.
O pacote reforça a estratégia conjunta de priorizar obras estruturantes antes do asfalto e sinaliza uma nova fase de cooperação entre os dois níveis de governo.
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