O Papa Francisco está em estado muito grave e deve morrer em breve. É o que diz o Il Giornale d’Italia, um dos principais jornais do país. Segundo o portal, o pontífice já recebeu extrema-unção, um sacramento católico que consiste em ungir com óleo santos os doentes. Fontes do Vaticano confirmaram que o líder religioso está no “fim da vida”.
Ainda nesta semana, o jornal britânico The Sun revelou que o argentino teria confidenciado que “talvez não consiga sobreviver dessa vez”. A reportagem ainda afirma que os procedimentos da cerimônia fúnebre estão em andamento, caso o religioso não resista. Apesar disso, o capitão da Guarda Suíça, Christian Kühne, negou as informações. Cardeais da Igreja Católica reconheceram nesta quinta-feira (20) que, devido ao estado de saúde do papa Francisco, internado há quase uma semana com pneumonia nos dois pulmões, a possibilidade de sua renúncia ao cargo está sendo considerada.
Durante uma coletiva de imprensa no Vaticano, o arcebispo de Marselha, cardeal Jean-Marc Aveline, afirmou que “tudo é possível” e declarou que a situação está sendo acompanhada “com certa inquietação”. O cardeal Juan José Omella, arcebispo de Barcelona, também comentou o assunto. Ele disse que não é “nenhum profeta”, mas as normas da Igreja preveem a possibilidade de renúncia em casos como este.
Já o cardeal Gianfranco Ravasi, da Itália, avaliou que Francisco poderia, sim, optar por renunciar, especialmente se sua capacidade de realizar contatos diretos, algo que ele valoriza, fosse comprometida. “Ele sempre teve a tendência de combater e reagir, e essa é uma escolha legítima, porque ele conseguiu enfrentar até viagens em condições absolutamente difíceis, como ao Extremo Oriente”, disse à rádio RTL 102.5. “Mas não há dúvidas de que se ele se encontrar em uma situação na qual sua possibilidade de ter contatos diretos, como ele ama fazer, estiver comprometida, então acredito que ele poderia decidir renunciar”.
O religioso está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde a última sexta-feira (14), com pneumonia bilateral. Apesar das informações sobre o risco de morte, um comunicado do Vaticano, divulgado nesta quinta-feira (20), informa que o Papa está estável. “A noite foi tranquila, o papa se levantou e tomou café da manhã em uma poltrona”, afirmou a Santa Sé em um breve comunicado.
Na quarta (19), o boletim médico divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé também destacou condições clínicas estáveis. “Os exames de sangue, avaliados pela equipe médica, mostram uma ligeira melhora, particularmente nos índices inflamatórios”, disse, na ocasião, o comunicado do Vaticano. O jesuíta argentino sofre de problemas respiratórios e teve o lobo pulmonar direito removido quando era jovem. Agora ele contraiu uma “infecção polimicrobiana, em um contexto de bronquiectasia e bronquite asmática” e seu tratamento terapêutico é considerado “complexo”.
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