A Paixão de Cristo é na verdade uma história de amor, o amor que Cristo tem por mim e por você. Ele estava disposto a ir para a cruz, passar por toda aquela humilhação, dor e sofrimento extraordinários e, acima de tudo, carregar sobre si mesmo o pecado do passado, presente e futuro– de toda a humanidade. Ele estava disposto a se separar do Seu Pai Celestial, Deus, quando ele sofreu pelos meus pecados e pelos seus. Ele fez isso tudo por amor a nós, e Ele realmente quer que eu e você passemos a eternidade com Ele no céu
Os últimos passos de Jesus no plano terreno ocorrem no período conhecido como Semana Santa. É quando se sucedem os fatos que demonstram o ponto alto do amor de Deus pela humanidade, ao entregar o próprio Filho para salvá-la. Trata-se do momento na História em que se abre um novo horizonte para o mundo, com a vitória da vida sobre a morte, através da Ressurreição do Senhor.
Cronologicamente, esse tempo começa a partir da entrada de Jesus em Jerusalém, onde foi aclamado com um gesto que identifica o Domingo de Ramos: as pessoas cortaram ramagens de árvores e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Ele passaria, montado num jumento. A atitude era um sinal de reverência daquele povo que o recebia em festa, reconhecendo assim o Messias. “É o início de uma semana que começa alegre e festiva, depois conhece a tristeza e a morte e, por fim, a glória de Deus”.
Isso porque Jesus sofreria o martírio na mesma cidade onde entrou em montaria humilde – em vez de usar um cavalo, transporte de nobres –, com acusações apoiadas e replicadas posteriormente pela mesma multidão que o enalteceu poucos dias antes. O impacto da chegada do Filho de Deus a Jerusalém despertou inveja nos sacerdotes e mestres da lei. O medo de perder o poder foi o ponto de partida para a condenação de Jesus à morte na cruz. Para o padre Jurandi Dantas, “além da humildade que somos convidados a viver, o Domingo de Ramos evoca a certeza de que devemos esperar e confiar sempre em Deus, porque no fim triunfaremos”.
.A Sexta-Feira Santa é o dia em que se revive a crucificação e a morte de Jesus. É o único dia no ano em que não há celebração da Missa. Em vez disso, ocorre a Celebração da Paixão e Morte do Senhor, que consiste na Liturgia da Palavra, Oração Universal, adoração da Santa Cruz e Comunhão Eucarística. “A adoração da Santa Cruz é um momento único. Naquela fila entramos. Não é uma procissão que nos cansa fisicamente, porque é curta, mas ao mesmo tempo intensa, cheia de significado. O Cristo que para o calvário caminhou com nossa cruz nas costas, morto, é adorado, e o nosso coração nos diz: ‘Do túmulo Ele, vivo, se levantará’”.
São Salvador
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