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Otto Alencar se posiciona contra a PEC da Blindagem e promete barrar proposta na CCJ do Senado

O senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, anunciou que pretende barrar a tramitação da chamada PEC da Blindagem, proposta que tem gerado polêmica nos bastidores do Congresso Nacional. A declaração foi feita em entrevista ao portal G1, onde o parlamentar criticou duramente o texto da emenda e apontou sua impopularidade entre os senadores.

O que é a PEC da Blindagem?
A Proposta de Emenda à Constituição busca alterar regras relacionadas à responsabilização de parlamentares, ampliando prerrogativas e dificultando investigações e punições. Críticos apontam que a medida poderia representar um retrocesso no combate à corrupção e à impunidade.

Por que Otto Alencar é contra?
Segundo o senador, o texto da PEC apresenta falhas graves e não encontra respaldo entre seus pares. “É uma proposta impopular, sem viabilidade política, especialmente às vésperas de um ano eleitoral”, afirmou. Alencar também destacou que, como presidente da CCJ, tem o dever de zelar pela constitucionalidade e mérito das propostas, e que não permitirá o avanço de uma emenda que considera inadequada.

“Essa falta de respeito com o povo brasileiro não passará com meu voto”, disse Otto, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Papel da CCJ e impacto político
A Comissão de Constituição e Justiça é a principal porta de entrada para qualquer proposta legislativa no Senado. A resistência de Otto Alencar pode ser decisiva para impedir que a PEC avance, seja votada em plenário ou mesmo fatiada para facilitar sua aprovação. Sem o aval da CCJ, a proposta tende a ser arquivada ou adiada indefinidamente.

Repercussão e cenário eleitoral
A movimentação de Alencar ocorre em um momento de alta sensibilidade política, com os partidos já se articulando para as eleições de 2026. A rejeição à PEC da Blindagem pode ser vista como um gesto de alinhamento com a opinião pública, que tem se mostrado crítica a medidas que ampliem privilégios parlamentares.

A decisão do senador baiano reforça o papel da CCJ como guardiã da legalidade e da ética legislativa, e sinaliza que propostas polêmicas enfrentarão resistência firme no Senado.