Quatro nigerianos foram encontrados pela Polícia Federal do Espírito Santo escondidos no leme de um navio cargueiro que tem como destino o Porto de Santos. De acordo com a PF, as quatro pessoas foram localizadas por tripulantes do navio que acionaram as autoridades nesta segunda-feira (10/7). A embarcação, de bandeira da Libéria, partiu de Lagos, na Nigéria, em 27 de junho, totalizando 13 dias de viagem até a costa brasileira. A distância entre o Espírito Santo e o país africano é de cerca de 5,5 mil quilômetros.
Os nigerianos foram encontrados durante uma troca de tripulação no navio, que havia parado em águas capixabas. O comandante da embarcação foi avisado e acionou o Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal.
A Polícia Federal foi até o navio e retirou os estrangeiros da casa de leme, compartimento no qual ficaram ocultos durante o trajeto.
Em nota, a PF disse que “todos foram resgatados pelo grupamento marítimo da PF em razão de suas condições precárias de saúde, e por motivos humanitários foi autorizado o desembarque condicional”.
“Os estrangeiros foram conduzidos ao grupamento marítimo da Polícia Federal para identificação e procedimentos administrativos. Eles irão ficar sob custódia da agência mercantil do navio até a devolução compulsoriamente”, disse o órgão.
Confira a nota da Polícia Federal:
“Na manhã desta segunda-feira (10/7), a Polícia Federal foi acionada para ir a bordo de navio de bandeira da Libéria, onde clandestinos teriam sido localizados pelos tripulantes da embarcação, que partiu em 27/06/2023 da cidade de Lagos, na Nigéria.
Os policiais federais foram ao local e confirmaram a presença de quatro clandestinos escondidos na casa de leme do navio, e todos foram resgatados pelo grupamento marítimo da PF em razão de suas condições precárias de saúde. Por motivos humanitários, foi autorizado o desembarque condicional.
Agora, os estrangeiros ficarão sob custódia e responsabilidade da Agência Marítima até que retornem ao país de origem, compulsoriamente.
Os cidadãos resgatados alegam ser nacionais da Nigéria, porém não dispõem de documentos para confirmar suas origem e identidades.”
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