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“Não sou um monstro”: acusado de mutilar cavalo diz que estava bêbado e sofre ameaças de morte

O jovem Andrey Guilherme, acusado de cortar as patas de um cavalo e jurado de morte nas redes sociais, se pronunciou pela primeira vez sobre o caso. Ele admitiu o ato, mas afirmou que não tinha consciência plena no momento em que ocorreu.

“Não foi uma decisão. Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei, por cortar. Foi um ato cruel. Estava com álcool no corpo. Não é culpa da bebida, é culpa minha. Eu reconheço os meus erros”, declarou.

O acusado negou, no entanto, que o animal tenha sido mutilado ainda com vida, como circula em publicações na internet.

“Muitas pessoas falaram que eu cortei as quatro e com ele andando. Isso é uma crítica contra mim. Estão me acusando de um ato que eu não fiz. Eu não sou um monstro. Eu sou nascido e criado no ramo de cavalo, mexo com boi, tenho o apelido de boiadeiro”, disse.

Segundo ele, a crueldade aconteceu somente após a morte do animal. “Eu cortei duas patas do cavalo, mas depois dele ter morrido. Foi uma covardia, mas em um ato de transtorno”, relatou.

Críticas à exposição nas redes sociais

Andrey também se mostrou incomodado com a divulgação das imagens da mutilação. “Eu amo os animais, sempre mexi com cavalo. Não tinha necessidade de a pessoa ter jogado isso na rede. Muitas pessoas não mereciam ver esse ato.”

Ameaças e arrependimento

O jovem contou ainda que, desde a repercussão, vem sendo alvo de ameaças de morte.

“Eu me sinto até inseguro. Muitas pessoas me ameaçando de morte sem necessidade. Vai pagar uma morte com a outra? Muitas pessoas falaram que vão mutilar meus braços e minhas pernas. Como é que eu ando na rua? Tenho que ficar dentro de casa”, afirmou.

Por fim, declarou arrependimento:

“Estou totalmente arrependido. Escuto muito as músicas da Ana Castela, do Gustavo Tubarão, só gente que eu gosto. Me sinto arrependido dessa crueldade que eu fiz.”