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Namorado da delegada possui histórico por agressão à vítima e exercício ilegal da medicina; entenda o caso

 Tancredo Neves Feliciano de Arruda, suspeito de matar a companheira, a delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos, já tinha sido preso em maio de 2024 por agressão contra a vítima. De acordo com a Polícia Civil, ele possui histórico com indiciamentos por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

Os indiciamentos por exercício ilegal aconteceram depois que a Polícia Civil de Euclides da Cunha concluiu as investigações em 2022. Os documentos foram remetidos ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Patrícia Neves Jackes Aires atuava como plantonista na cidade de Santo Antônio de Jesus e era ativa no enfrentamento às violências de gênero.

Nas redes sociais, horas antes do crime, Patrícia Neves havia postado fotos jantando, em um restaurante, com o namorado. Segundo as investigações da Polícia Civil, na noite do último sábado (10), o suspeito ligou para a polícia e informou que eles haviam sido sequestrados na região de Amélia Rodrigues.

Na oportunidade, Tancredo Neves disse que foi liberado e os sequestradores teriam seguido com Patrícia Neves no carro dela.

O corpo da delegada foi encontrado no banco do carona, às margens da BR-324, próximo a São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador. Há a suspeita de que a vítima tenha sido estrangulada.

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