Dias após o primeiro registro de feminicídio do ano, Diana faria Lima (foto em destaque), 37 anos, tornou-se mais uma vítima da violência que só cresce no DF. Na manhã desta segunda-feira (15/1), a mulher foi morta após ter a traqueia esmagada pelo próprio companheiro.
O suspeito de cometer o crime, identificado como Kelsen Oliveira Macedo, 42 anos, está foragido e é procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Segundo apurado, o homem possui diversas passagens pela polícia. Diana registrou 11 boletins de ocorrência contra o companheiro pelos crimes de injúria, ameaça e lesão corporal, todos no âmbito da Lei Maria da Penha.
A mulher teve medidas protetivas concedidas pela Justiça do Distrito Federal, bem como chegou a receber acompanhamento da Assistência da Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) e abrigo na Casa da Mulher Brasileira.
No entanto, Diana teria solicitado a retirada das medidas, fugido do abrigo e voltado a viver em um ciclo de violências. Segundo vizinhos ouvidos os episódios de agressão eram constantes entre o casal.
“Diana morava aqui nos fundos. Quando saí de casa, vi o corpo. A cabeça toda ensanguentada”, disse Felipe Inácio da Silva , 19 anos, filho do dono da casa onde a vítima morava.
Segundo o jovem, a mulher residia sozinha e há cerca de 5 meses no local. “O agressor não morava aqui, mas vinha direto. Ele a agredia sempre. Pelo menos seis vezes no mês chamávamos a polícia para conter as agressões”, relatou.
Uma segunda vizinha de Diana contou que frequentemente ouvia a mulher gritando por socorro. “Chamávamos a polícia, mas nada era feito”, detalhou Letícia Cardoso, 19 anos.
“Ele (agressor) constantemente dopava e agredia a Diana. Sabemos que ela tinha medida protetiva, mas os dois sempre voltavam a ficar juntos. Foi ele, inclusive, que chamou os bombeiros logo após assassina-lá”, disse Letícia.
Conforme relatado pelos moradores, Diana tinha um filho que morava com a mãe dela, no Nordeste.
Metrópoles
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