Os altos custos de um show de Léo Santana renderam uma ação do Ministério Público de Alagoas (MPAL). Nesta sexta-feira (23/2), o órgão instaurou um procedimento preparatório de inquérito civil para investigar a apresentação contratada para 8 de março pela Prefeitura de Viçosa.,
Segundo informações divulgadas pelo portal Extra, o principal motivo para a investigação é o alto custo do cachê do artista. Esse ponto foi destacado pelo promotor de Justiça Adriano Jorge Correia, que alegou que o valor chamou a atenção do MP, que tenta garantir a aplicação correta de recursos públicos.
“O intuito é fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, bem como verificar se existe alguma irregularidade ou, até mesmo, ilegalidade nos procedimentos licitatórios realizados pelo Município”, afirmou ao Extra.
Mesmo com a investigação, o valor pago pelo show do artista não foi revelado. No último 18 de fevereiro, entretanto, Léo Santana foi contratado para se apresentar em São Paulo por R$ 620 mil. O valor do cachê do artista varia e chegou a R$ 1 milhão em um evento do último Carnaval, segundo levantamento do Splash.
A ação do MPAL também vai analisar licitações de outras bandas e artistas, além de preparação e montagem da estrutura do evento, que inclui detalhes como palcos, arquibancadas e banheiros químicos. Além disso, a segurança e atendimento de urgências e emergências também aparece como preocupação no processo.
A Prefeitura de Viçosa vai precisar entregar informações detalhadas sobre o local do evento, as medidas de segurança adotadas e os procedimentos de atendimento em caso de incidentes que possam comprometer a integridade física dos participantes. As documentações precisam ser entregues em até cinco dias.
Justiça volta atrás e libera show de Léo Santana na Grande SP
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) liberou, ao fim da manhã de 18 de fevereiro, o show de Léo Santana em Embu das Artes, na Grande SP durante evento de celebração do aniversário de 65 anos da cidade. A própria Justiça havia determinado a suspensão do show sob pena de R$ 1 milhão de multa em caso de descumprimento.
O show teve início às 12h no Parque do Rizzo. Segundo o desembargador Antonio Carlos Villen, que proferiu a decisão deste domingo, o show já havia sido pago antecipadamente e o cancelamento apenas serviria para “agravar eventuais danos ao Erário”.
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