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Metade dos deputados da Alerj teria ligação com o crime organizado, aponta Polícia Federal

As investigações da Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes revelaram um cenário alarmante: pelo menos metade dos deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) teria algum tipo de ligação com o crime organizado.

De acordo com informações divulgadas pela PF, os vínculos envolveriam tanto milícias quanto facções do tráfico de drogas. As investigações indicam que parte dos parlamentares teria recebido apoio logístico e financeiro dessas organizações durante campanhas eleitorais, em troca de benefícios e influência política.

O relatório faz parte de um conjunto de apurações que vêm sendo realizadas desde 2018, quando o assassinato de Marielle e Anderson chocou o país e expôs a atuação de grupos criminosos com ramificações no poder público.

A Polícia Federal ainda não divulgou oficialmente os nomes dos deputados citados, mas o caso deve gerar novas operações e possíveis cassações de mandatos. O Ministério Público Federal acompanha as investigações.