A vereadora Marta Rodrigues (PT) disse, nesta sexta-feira (26), que a tentativa do prefeito Bruno Reis de justificar o silêncio de ACM Neto em relação à PEC da Blindagem revela cumplicidade com a impunidade e a intenção de favorecer o grupo político de forma obscura na Câmara.
“Enquanto a democracia brasileira foi afrontada por proposta imoral e inconstitucional que blinda deputados de todos os tipos de crime, Neto preferiu se calar. E Bruno, ao tentar normalizar esse silêncio, também se cala e mostra de que lado está: o lado oposto da Justiça, da Constituição e da população”, afirmou.
Para Marta, o silêncio de Neto, mesmo diante da posição contrária de milhares de brasileiros, não é neutralidade, mas escolha política deliberada. “Ele é vice-presidente nacional de um partido, já foi deputado federal, conhece os bastidores de Brasília e se tivesse comprometimento, teria se posicionado contra. Seu silêncio tanto agora, após barrada a PEC, como antes, mostra que ele não tem princípios democráticos”, disse.
Segundo a vereadora, o prefeito Bruno Reis, ao justificar Neto, reforça a mesma lógica. “Quem se cala diante de tamanho desrespeito ao povo, consente com o absurdo. Ambos são cúmplices de um projeto que tentou rasgar a Constituição e sabotar a democracia”, completou.
A parlamentar ressaltou que a sociedade baiana não esquecerá a atitude de ambos. “Alguns políticos podem acreditar que estão acima do povo, mas, na verdade, só estão se apequenando diante da história. O povo baiano vai lembrar de quem defendeu a democracia e de quem escolheu o silêncio cúmplice — e, pior ainda, tentou justificá-lo”, finalizou.
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