A marquise de um prédio desabou na região do Tabuão, no bairro do Pelourinho, em Salvador. O acidente aconteceu nesta quarta-feira (11) e ninguém ficou ferido. O prédio foi totalmente evacuado e o vídeo de uma câmera de segurança da região mostra o momento exato do desabamento.
A câmera que registrou o acidente ficava fixada exatamente na marquise que desabou. No vídeo, é possível ver que dois homens estavam encostados em um dos carros atingidos e dois pedestres passaram na rua segundos antes do desabamento.
Após o desabamento, a rua foi fechada. Pedestres e motoristas estão proibidos de passar pelo local porque, segundo as autoridades, ainda há possibilidade de outros desabamentos.
Na ocorrência enviada pelo Corpo de Bombeiros, foi especificado que a região estava com “forte cheiro de gás”. Apesar disso, a causa do acidente ainda não foi informada. Os militares também não especificaram se o gás foi cortado na localidade.
O imóvel onde ocorreu o desabamento é bem antigo, com quatro andares e comércios no térreo. Segundo moradores, são 62 apartamentos no local.
Os três carros que foram atingidos pelos escombros estavam estacionados na frente do imóvel e ficaram totalmente destruídos. Funcionários e moradores da rua relataram que o acidente não deixou feridos por sorte, pois a região é bastante movimentada.
Bruno é um dos motoristas que tiveram o carro destruído pelos escombros. Ele trabalha com entregas na região e voltava para o veículo quando viu a marquise desabar.
“As vezes eu venho com minha família para cá, deixo minha esposa e minha filha esperando no carro. Dessa vez estava sozinho e quando voltava para o carro, a marquise desabou em cima do veículo”, contou
Dono de uma sapataria há 25 anos, o empreendedor Peu contou que estava ao lado de um dos carros atingidos momentos antes da marquise desabar. Ele saiu do local apenas para atender um cliente que havia entrado na loja.
“Eu tive um livramento grande. Quando entrei na loja, desabou tudo”, contou.
Ainda segundo ele, o desabamento era uma “tragédia anunciada”, porque o prédio já havia apresentado diversos problemas anteriores, como infiltrações. Em mais de duas décadas frequentando a região, ele contou que nunca viu o prédio passar por nenhuma manutenção.
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