O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Camilo Santana, lançaram nesta terça-feira, 14 de janeiro, o programa Mais Professores para o Brasil. A iniciativa reúne ações integradas para promover a valorização e a qualificação dos professores da educação básica, assim como incentivar adocência no país. O programa vai beneficiar 2,3 milhões de professores, que devem impactar a qualidade do ensino, ofertado a 47,3 milhões de estudantes.
“Essa é uma política pública transformadora que impacta diretamente os alunos e as escolas do nosso país, por meio do incentivo à docência em todas as regiões”, disse Silvia de Jesus,professora da rede municipal de ensino de Licínio de Almeida (BA). “Ser professor, além de uma vocação, é uma missão e um privilégio, que têm o poder de mudar realidades, abrir portas e proporcionar novas oportunidades para um futuro melhor. Sem dúvidas, esse programa trará grandes benefícios aos professores e à educação brasileira.”
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De acordo com Camilo Santana, o investimento federal no programa leva em conta que o fator intraescolar mais impactante na aprendizagem dos estudantes no Brasil é o professor:“Segundo a Fundação Getúlio Vargas [FGV], esses profissionais são responsáveis por 65,7% do resultado de aprendizagem no ensino fundamental e por 47% no ensino médio”.
“Os desafios do magistério são complexos, mas todas as políticas educacionais adotadas pelo MEC [Ministério da Educação] dependem de bons professores em sala de aula e, por isso, estamos criando o Mais Professores. Esse é o início de uma estratégia que está sendo estabelecida para atrair novos professores e fortalecer, reconhecer e valorizar os que já fazem parte da rede de educação básica”, completou o ministro.
“Os desafios do magistério são complexos, mas todas as políticas educacionais adotadas pelo MEC dependem de bons professores em sala de aula e, por isso, estamos criando o Mais Professores.” Camilo Santana, ministro da Educação
Segundo o presidente Lula, a medida é um passo fundamental para superar a dívida histórica do Brasil com o setor. “Durante muito tempo, o Brasil não teve nenhuma responsabilidade de cuidar da educação e dos professores. Precisamos motivar a formação desses profissionais e garantir que eles tenhama certeza de que estão trabalhando em prol do benefício das pessoas e de que o Estado lhes fornecerá as condições de segurança, saúde e trabalho necessárias. O que anunciamos aquihoje não pode ser visto como um gasto, mas,sim, um investimento no futuro do país, para que as pessoas não desistam de ser professores”, apontou.
Participantes – Também estiveram presentes no encontro o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo; o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo; o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa; a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; o presidente da Caixa, Carlos Vieira; e a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirella.
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