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Lula convoca ‘grupo de paz’ ​​para intermediar acordo Ucrânia-Rússia

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs novamente neste domingo estabelecer um grupo de países não envolvidos na guerra Rússia-Ucrânia para intermediar a paz, dizendo que discutiu o assunto com o colega chinês Xi Jinping no início deste semana.

“Acho que a gente tem que sentar numa mesa e dizer ‘chega, vamos conversar’ porque a guerra nunca trouxe e nunca trará nenhum benefício para a humanidade”, disse Lula, que tem criticado os Estados Unidos e a União Europeia por seu papel no conflito.

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O presidente brasileiro disse a repórteres em Abu Dhabi, onde encerrou uma viagem à Ásia, que estava tentando reunir um grupo de líderes que “preferem falar de paz a guerra”.

Ele citou Xi e o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, ambos os quais ele conheceu esta semana.

Lula havia dito anteriormente que o grupo deveria reunir países que não “estimulassem” a guerra, acrescentando que as nações fornecedoras de armas deveriam ser convencidas a parar de fazê-lo.

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Os Estados Unidos e a União Europeia têm fornecido armas e outros tipos de apoio à Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país vizinho há mais de um ano. A Alemanha, no início deste ano, teria pedido ao Brasil para fornecer armas também, mas Lula recusou .

Lula repetiu que a decisão de iniciar a guerra foi “tomada por dois países”, parecendo também colocar alguma culpa na Ucrânia, e acrescentou que encerrá-la será mais difícil porque mais nações precisarão ser persuadidas.

“Estamos tentando formar um grupo de países que não têm nenhum tipo de envolvimento com a guerra para conversar com a Rússia e a Ucrânia, mas também com os EUA e a UE, para convencer as pessoas de que a paz é a melhor forma de estabelecer um processo de conversação”, disse. Lula disse.

Lula teve uma ligação com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, no início deste ano. Na segunda-feira, seu governo receberá em Brasília o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

 

 

ABU DHABI, 16 Abr (Reuters) –