O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou, nesta quarta-feira (26/6), a tentativa de golpe de Estado contra o governo de Luis Arce, na Bolívia. Ele convocou uma reunião de emergência nesta noite, logo após ser informado da crise no país vizinho.
Participaram o secretário especial da Presidência, Celso Amorim, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Lula prestou solidariedade ao presidente boliviano e disse repudiar qualquer tentativa de derrubar um governo democrático.
“A posição do Brasil é clara. Sou um amante da democracia e quero que ela prevaleça em toda a América Latina. Condenamos qualquer forma de golpe de Estado na Bolívia e reafirmamos nosso compromisso com o povo e a democracia no país irmão”, escreveu Lula em sua conta no X.
Arce denunciou hoje uma tentativa de golpe militar, coordenada pelo ex-comandante do Exército, general Juan José Zúñiga. Tanques e grupos de militares armados tomaram a Praça Murillo, sede do Executivo boliviano, em La Paz. Zúñiga anunciou o golpe logo depois.
Itamaraty também repudiou tentativa de golpe
O Itamaraty também emitiu uma nota oficial condenando o ataque após a reunião no Planalto. “O governo brasileiro condena nos mais firmes termos a tentativa de golpe de Estado em curso na Bolívia, que envolve mobilização irregular de tropas do Exército, em clara ameaça ao Estado democrático de Direito no país”, diz o documento.
“Nesse contexto, estará em interlocução permanente com as autoridades legítimas bolivianas e com os governos dos demais países da América do Sul no sentido de rechaçar essa grave violação da ordem constitucional na Bolívia e reafirmar seu compromisso com a plena vigência da democracia na região”, acrescenta.
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