Sempre questionada por sua “parcialidade” – inclusive por figuras notórias como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – a Globo despontou como o veículo de comunicação mais consumido pelos brasileiros, de acordo com o relatório Digital News Report, produzido pela Reuters. A emissora detém 60% de audiência dos chamados “meios tradicionais”: TV, rádio e impresso.
Considerando apenas os dados com relação à televisão, a Globo registra ampla vantagem sobre o segundo colocado, o SBT, com 36%. Já nos meios digitais, o grupo dos irmãos Marinho aparece na vice, com 43% dos cliques de internautas que buscam notícias (no caso, o portal “G1”), estando atrás do portal “UOL”, com 47%.
A pesquisa mensura ainda o nível de confiabilidade do consumidor de jornalismo no Brasil. Apenas 30% acreditam que a mídia é livre de influência política. Em contrapartida, a taxa de confiança do público na imprensa é de 60%.
A Globo sempre foi um dos principais meios de informação do país; em 1969, lançou o “Jornal Nacional”, transmitido para todo o país via satélite, até hoje o telejornal de maior audiência da televisão brasileira. No entanto, episódios polêmicos sempre colocaram em xeque a conduta da emissora, como a demora em cobrir o movimento “Direitas Já”, em 1984, e a edição do debate entre os presidenciáveis Fernando Collor e Lula, em 1989.
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